Capão Bonito, 21 de novembro de 2024

Educação

Com apenas 11 anos, Eduardo Henrique leu a coleção completa da obra de Sherlock Holmes

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Com apenas 11 anos, Eduardo Henrique leu a coleção completa da obra de Sherlock Holmes

Eduardo Henrique, aluno da escola municipal Maria da Conceição Lucas Mieldazis, é apaixonado por leitura e um exemplo para os demais coleguinhas da turma. Ele já está no ciclo II do Ensino Fundamental, mas, quando ainda tinha 11 anos de anos de idade, leu a coleção completa, 13 livros, da famosa obra do detetive inglês Sherlock Homes, e isso, em apenas três meses.

Essa paixão pela leitura do jovem estudante despertou a atenção dos professores e da direção da escola. Segundo a diretora da unidade escolar, Tânia Cacciacarro, a obra de Sherlock Holmes é indicada, pedagogicamente, aos estudantes na faixa etária de 14 a 15 anos. “É nítido que é um aluno diferenciado e que possui uma capacidade intelectual incrível”, destacou.

Num mundo cada vez mais influenciado pelas tecnologias e por aparelhos como smartphones e vídeos games modernos, em realidade virtual, a leitura de obras consagradas acaba se tornando cada vez mais rara e a iniciativa de Eduardo Henrique mostra que ainda espaço para o conhecimento através dos livros.

Atualmente com 13 anos, Eduardo conta que o interesse pela leitura surgiu através do próprio filme sobre Sherlock Holmes. “Os mistérios do filme me levaram aos livros. Consegui pegar a coleção com uma professora, comecei a ler e não consegui parar, pois era um tema muito interessante e curioso para mim. Eu lia praticamente todos os dias, foi uma grande experiência”, falou.

O estudante classificou o capítulo “O Cão do Baskervilles”, como o mais interessante da coletânea. “Foi o que mais gostei. Eu não consegui desvendar nenhum mistério da coleção, mas nesse capítulo suspeitei de alguns acontecimentos”, relatou.

Mas a leitura dos livros de Skerlock Holmes não foi a primeira experiência literário do estudante capão-bonitense. Ele afirmou que sempre teve interesse pela leitura, inclusive, com temas e obras diversificadas. “Além de mistérios e literatura policial, sempre gostei de ler contos e comédias. Um livro que achei muito bom é o Diário de um Banana”, disse.

Eduardo ainda ressaltou a importância da leitura e destacou que o hábito o ajudou no bom desempenho escolar. “Percebi que fiquei com o cérebro e o desenvolvimento mais rápidos. Alguns livros específicos me ajudaram em algumas matérias, como em História, que li a biografia sobre o Império Romano”, relatou.

Ele ainda revelou o apoio dos professores foi fundamental para contínua rotina de leitura. “Recomendo ler, pois além de soltar a nossa imaginação, a atividade desenvolve o modo de falar, ajuda a ter mais comunicação com os outros, aprende palavras diferentes e seus significados”, finalizou.

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